O karma já não é o que era
2009/05/26
Pensamento da semana (passada)
Tenho o meu Karma ao contrário.
Cada vez que faço algo bom, algo de mau acontece-me. Secalhar devia considerar seriamente em fazer algo mau. Quem sabe isto não é um sinal de uma entidade superior…
“Clichezando” ainda mais
2009/05/12
A pedido de muitas famílias (ok…de uma pessoa) decidi actualizar o meu blog. É claro que o que acabei de escrever chega para actualizar o blog ainda que não contenha qualquer índice de estupidez ou genialidade. Pois é, tal como os bancos, empresas e o emprego no geral também a minha escrita peculiar anda em crise. Como tal vejo-me obrigado a recorrer a truques sujos para actualizar este blog.
Assim sendo anuncio que os próximos post poderão conter:
– Videos do youtube, provavelmente de música que ando a ouvir/conhecer
– Posts curtos com pensamentos do dia
– Posts sobre futebol (se bem que nunca de uma maneira normal e isenta)
– Post sobre política (a quem estou eu a enganar …a falar mal do Sócrates é o que é)
Já se sabe …em tempo de crise, cu lavado também… errr… não era esta… em tempo de crise, faz-se das tripas coração. Aliás, este pode já ficar o pensamento do dia!
Poema para amigo que desconhece
2009/04/12
Nada é absoluto neste mundo terreno.
Tudo é relativo.
Nunca serás melhor a tudo.
e nunca serás o melhor, em algo, para sempre.
Então, porque te entristeces
quando alguém toma o teu lugar
Porque ficas em baixo
quando parece que falhaste.
Alegra-te!
Lembra-te que já foste o absoluto relativo!
Guarda esses momentos.
Ninguém os pode roubar.
E tem esperança.
Serás sem dúvida e brevemente
o absoluto relativo de alguém
e viverás momentos para guardar no absoluto.
a perninhas
2009/04/09
uma amiga no trabalho
2009/04/08
Quem me conhece sabe que o meu herói preferido é o homem-aranha ou spiderman para os nossos amigos anglófonos. O meu fascínio por aranhas acompanhou o meu fascínio pela personagem até que cheguei à realização que não devia matar mais aranhas… isto é, à excepção das peludas e grandes que aparecem de quando a quando no meu quarto (ironicamente, por baixo de um cartaz gigante do spiderman na minha parede estão os resquícios de uma aranha grande esmagada)
Pois bem, nesta semana de trabalho tive uma bela surpresa. Estava enfiado na caverna, que é o estúdio de chroma do meu departamento, a trabalhar (sim …na semana em que muitos estão de férias!) quando aparece uma aranha a deambular por cima do monitor do meu pc. De forma desajeitada retiro-a do monitor posando-a na mesa. Ela prontamente fugiu para debaixo do monitor e os meus olhos voltaram preguiçosamente ao trabalho no computador. Qual não é o meu espanto quando passado alguns minutos volto a ver a aranha andando para um lado e para o outro na parte superior do monitor. Achei piada e deixa-a ficar! E lá ficou ela na brincadeira, correndo, até eu sair.
Hoje quando voltei quem estava em cima do meu monitor à minha espera? Pois é, a minha amiga de 8 pernas a qual passarei a chamar por isso de perninhas! Desde que tive uma aranha de estimação no meu pátio, à qual matava moscas de propósito para por na sua teia, que não me sentia tão feliz. É bom ter uma amiga para nos receber nos dias chatos de trabalho!
PS: Obrigado ao meu “muso” e primo joão por me lembrar que tenho um blog no qual posso escrever coisas chatas e estúpidas como estas. Um beijão!
Deambulações filosóficas da treta I
2009/03/08
sinto-me filosófico…
O presente é o agora. Há quem diga que é o mais importante. Que devemos é viver o presente. Carpe Diem. Aproveita o momento ao máximo. Se formos “micro rigorosos”, o presente é ilusório. Escapa-se por entre os nossos dedos a cada momento que o pretendemos apanhar.
O passado já aconteceu. O passado é história! Muitos são os que não gostam de história. Que importância pode ter algo que já aconteceu? A história ensina-nos a sua própria importância. A história ensina-nos que quando a ignoramos e esquecemos repetimos os mesmos erros. Devemos saber o nosso passado para construirmos o nosso futuro.
O futuro é o que irá acontecer. Muitos planeiam o seu futuro. Na verdade está fora do nosso controlo. As variáveis são imensas. Contradizendo com os amantes do presente muitos são os que vivem para o futuro. Mas o futuro é ainda mais ilusório que o presente! Podemos planear infinitamente para o futuro, nunca o alcançando verdadeiramente.
Presente, passado e futuro. Noções do tempo. Noções humanas que preenchem a nossa mente, nem sempre com os melhores resultados.
A verdade…
2009/03/04
1- O Manuel Luís Goucha já esteve no meu quintal
Verdade. A minha mãe e umas amigas da família fizeram uma empresa de eventos quanto eu era mais puto. Faziam casamentos e festas no quintal da minha casa. (é um grande quintal…separado da casa e murado a toda à volta).
Numa dessas ditas festas o Sr. Goucha foi convidado e esteve lá um tempinho.
2- Já mandei um tecto de uma casa de banho abaixo
Verdade. Em puto, andava a brincar no sótão com o meu irmão e mais um amigo. Fomos para uma área sem chão, tendo portanto de andar nas barras de madeira que prendiam as tábuas do tecto (parece confuso eu sei). Infelizmente e apesar de me terem avisado eu pus o pezinho nas tábuas invés de nas barras. Foi um bom bocado abaixo. O amigo do meu irmão agarrou-me antes de eu cair e por sorte a minha avó tinha acabado de sair da casa de banho. Deu para o susto e para uma reprimenda!
3- Já engoli um prego
Verdade. Mais uma vez isto aconteceu quando era puto. Andava a “porrada” com o meu irmão (era normal) enquanto “chupava um prego ao mesmo tempo”. Não me perguntem porquê… para um puto de 7 anos um prego sabe bem! Pois bem, levei um soco no estômago o que foi suficiente para o engolir. No entretanto o prego terá saído pelas “traseiras”.
4- Já fui entrevistado pelo Júlio Isidro
Verdade. Era puto, mas não assim tão puto. Quem já me ouviu em fases de “cantar de galo” sabe que eu participava e ganhava em concursos de construções na areia. Numa das vezes que ganhei fui ao nacional que tinha o Júlio Isidro a apresentar o concurso. História engraçada: ele no início ia fazer umas perguntas do género nome, idade, que construção tínhamos feito anteriormente (quando ganhámos o concurso local) e o que íamos fazer agora. Pois bem, ele já tinha entrevistado um puto que tinha feito a Fernanda Ribeiro no concurso local e que ia agora fazer um buda. Adivinharam! Eu estava exactamente na mesma posição! Coincidência estranha. O querido Isidro só disse num tom meio sarcástico: “parece que as fernandas ribeiro andam a engordar muito para se transformarem todas em buda”
5- Já adormeci enquanto comia
Verdade. Parece que todas as minhas histórias interessantes são de quando era puto. (lol). Esta é simples …estava com sono, estava com fome… ao que parece adormeci em cima do prato.
6- Já fui ao salão erótico de Lisboa
Mentira. Aqueles que me consideram um tarado provavelmente pensavam que sim, mas para já isto é mentira.
7- Já parti uma perna a andar de skate
Mentira. É verdade que andei umas quantas vezes de skate, mas o pior que fiz foi possivelmente esfolar um joelho e torcer um pé.
8- Já participei numa caminhada a Santiago de Compostela
Verdade. O ano passado fiz um percurso de cerca de 30km?? do caminho de Santiago de Compostela. No fim fomos de carro até lá. Que aldrabanço!!!
9- Já mandei um carro para a sucata
Mentira. Todos os que me conhecem atestam o bom condutor que sou… cof cof.
Uma corrente meia quebrada
2009/02/27
Mandaram-me uma corrente “bloguística” à qual irei por fim! Isto é, não vou indicar ninguém para a continuar embora eu próprio responda aos seus propósitos. Todos os que quiserem fazer isto desta forma, força nisso!
Basicamente isto funciona assim: Escrevi 9 afirmações em baixo. Dessas 9, 3 são falsas e as restantes são verdadeiras. Tentem adivinhar as falsas! (ou as verdadeiras…tanto faz)
1- O Manuel Luís Goucha já esteve no meu quintal
2- Já mandei um tecto de uma casa de banho abaixo
3- Já engoli um prego
4- Já fui entrevistado pelo Júlio Isidro
5- Já adormeci enquanto comia
6- Já fui ao salão erótico de Lisboa
7- Já parti uma perna a andar de skate
8- Já participei numa caminhada a Santiago de Compostela
9- Já mandei um carro para a sucata
Clichés Variados
2009/02/24
Os eventos de à dois dias atrás demonstram o valor dos clichés na sociedade de hoje. De facto, o que vos vou contar é um misto de clichés com um toque da lei mais “clichiosa” (sim, acabei de inventar esta palavra) de sempre – a lei de Murphy (diz esta lei que: “quando algo pode correr mal, corre de certeza” ou ainda que “se uma situação puder piorar, piora de certeza”)
Pois bem, tudo começou na bela noite de domingo, com muita família em casa e sem nada de jeito para jantar. Que fazer então… ir comer fora pois claro! Prontos e agasalhados saímos de casa para darmos com um belo veículo estacionado mesmo a frente da saída de nossa casa, prendendo assim todos os carros da família. Após uma busca nos arredores e perguntas aos vizinhos ninguém sabia quem era o cromo dono do carro. Sendo assim chamamos a policia explicando a situação. Primeiro cliché… a polícia nunca vem à primeira! Pois é …passados uns largos 30 minutos nada de polícia e tivemos de chamar novamente a polícia.
Heys que chega a polícia. Segundo cliché… a polícia portuguesa tem fracos recursos. Pois é, veio a polícia mas trazerem algo para rebocar o carro é que é mentira… melhor, quando ligaram a sirene para ver se o dono da viatura aparecia tive de conter uma gargalhada ao ridículo e deficiente som que saía da sirene. Parecia que estava constipada a coitadinha, devia ter metido baixa com certeza. Finalmente a polícia decidiu chamar um reboque particular para tirar o carro da entrada.
Terceiro cliché… os portugueses param sempre para ver as desgraças dos outros. Quando dei por ela já se encontrava uma multidão à volta da área onde se encontrava o carro e os polícias. Sim, ver um carro parado com polícias à volta parece ser de grande interesse.
Passado mais 15 minutos lá vem o reboque que começa então a preparar o carro para ser rebocado. Quando está quase a terminar digo em voz alta para alguns membros da minha família: “estou mesmo a ver que no momento em que o reboque se preparar para sair chega o dono do carro” (sim…a ironia das ironias, o cliché dos clichés). Vou jogar no Euromilhões! Acertei na muche! Lá vem o homem, bêbado, ar de parvo dizendo …”olá…eu sou o dono do carro”. Passado uns minutos lá foi o homem dentro do carro rebocado para algum sítio mais espaçoso tentar resolver a coisa, e assim, passadas duas horas e meia lá fomos nós jantar. (alguns pelo menos, outros desistiram no entretanto!)
(a foto está um bocado má ..desculpem lá :P )